Codesul reúne quatro governadores na sexta-feira, em Porto Alegre

Os governadores dos estados que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul) reúnem-se nesta sexta-feira (16), na Cúria Petropolitana.

Atualmente, o Codesul é presidido pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. Além dele, participarão do encontro os governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello; do Paraná, Ratinho Junior e do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel. Os coordenadores das bancadas dos estados na Câmara dos Deputados também devem participar da reunião.

A agenda começa às 13h30min, com reunião plenária dos governadores e participação dos secretários de estado ligados a cinco comissões temáticas do conselho: Educação, Meio Ambiente, Logística e Infraestrutura, Planejamento e Agricultura. O encerramento está previsto para às 16h30min, com coletiva à imprensa dos governadores.

Entre os assuntos da pauta estão as tratativas para a criação do Fundo Sul/Sudeste, o planejamento estratégico do Codesul até 2040, medidas de mitigação dos efeitos pandêmicos no nível de aprendizagem das crianças e adolescentes nas escolas, projetos prioritários nas áreas de infraestrutura e logística enviados ao Governo Federal, participação dos estados na COP28, além de medidas de mitigação de estiagens e vigilância sanitária (Influenza Aviária).

Sobre o Codesul

O Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul é o primeiro conselho regional criado no país e foi fundado em 1961, a partir de convênio entre os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No ano de 1992, o Mato Grosso do Sul também aderiu ao conselho.

Uma das principais realizações do conselho foi a criação do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), também em 1961. Atualmente, o BRDE é o segundo maior banco de fomento do país (atrás apenas do BNDES) e um importante braço de fomento de programas de desenvolvimento regional, sendo suas ações aprovadas pelo Codesul.

O Codesul foi planejado para colaborar com o crescimento e encontrar alternativas aos desequilíbrios regionais, constituindo-se num foro privilegiado à coordenação de questões comuns aos estados-membros, em especial aquelas relativas ao desenvolvimento econômico e social e à integração ao Mercosul.